La Gracia Humaniza

conteúdo

DA PECUÁRIA, UMA MENSAGEM DE BEM-ESTAR

Laiz França
@laiz

Descubra como um bom storytelling pode transformar o impacto da sua mensagem e gerar conexão com o público, trazendo identificação e emoção.

O momento em que vejo luzinhas se acendendo sobre as cabeças dos alunos é mágico para mim.

Em julho, estive em uma empresa no Mato Grosso do Sul, para conduzir uma aula de storytelling. Nessa turma, esse momento mágico aconteceu quando eu disse que construir um bom storytelling parte de…

  1. Primeiro, entender o que o seu público quer, mapeando suas dores, necessidades e desejos;
  2. Para então, definir o que você quer que esse público faça, após a sua apresentação, comunicado, orientação, conversa…

Com isso, vem a sua principal ação enquanto comunicador(a): ADEQUAR A FORMA como você transmite a sua mensagem, de acordo com as respostas aos pontos acima. “Não foi o que você disse, mas como disse.” – Já ouviu essa frase?

Eu sempre costumo usar histórias reais para exemplificar o que estou dizendo.

Histórias geram identificação, conexão e trazem mais clareza e memória para o ensinamento que eu quero transmitir.

Aquele momento mágico na turma em Três Lagoas (MS), me trouxe de volta a lembrança da história da Carmen Perez, uma pecuarista que buscou a ajuda da La Gracia há muitos anos.

De tantos clientes e alunos que tivemos, ela foi uma pessoa de quem eu nunca me esqueci. A sua história me marcou demais na época e hoje me marca muito mais, porque gerou em mim uma identificação.

Mas por que eu, uma publicitária de formação, paulistana, urbana, escritora e professora de storytelling, que não entende nada de pecuária e nunca nem pisou em uma fazenda de verdade, se identificou justo com a história de uma pecuarista?

Ao final desse artigo, você vai entender o porquê.

Bom, começando do começo…

Carmen é pecuarista desde os 22 anos, quando se mudou de São Paulo para o Mato Grosso, para assumir a fazenda do seu avô, hoje chamada de Orvalho das Flores. A fazenda tem como função principal a criação de bezerros.

Identidade visual criada pela La Gracia para a apresentação da Carmen, com ilustração e montagem do diretor de arte Juliano Russo.

Na época, ela não entendia absolutamente nada de administração de fazendas e pecuária, mas tinha uma vontade enorme de aprender.

Então, montou em seu cavalo e começou a observar de perto o dia a dia da fazenda.

Quando Carmen presenciou a forma como os vaqueiros manejavam os animais, ela ficou horrorizada.

Já no primeiro dia, presenciou a cena de uma paulada na cabeça de uma vaca, que arrancou um chifre e machucou seu olho. Uma coisa horrível e muito comum de ser feita pelos vaqueiros, se não com madeira, com eletrochoque.

Além disso, a fim de identificar os animais, era feita uma marcação no rosto das vacas com ferro em brasa. Entre outras práticas, as vacas eram amontoadas em currais apertados, meio a uma gritaria ensurdecedora. 

Os acidentes eram rotineiros, como os que aconteciam nas porteiras, causando machucados graves e muitas vezes, levando à morte do animal.

Também ocorriam os acidentes com os vaqueiros. Era comum alguém cair, machucar a perna ou o braço.

Por fim, algo que me marcou muito. Na desmama, colocavam as vacas no último pasto da fazenda, um pasto sujo e com cercas ruins, enquanto os bezerros ficavam presos no curral.

Eram 2 dias de muita confusão, acidentes, vacas atoladas e bezerros enroscados. Carmen nos contou que de um lote de 100 bezerros, no dia seguinte restavam 30.

Infogrático para ilustrar a realidade do manejo tradicional na pecuária.

Naquele momento, ela tinha apenas uma certeza: aquilo não poderia continuar como estava.

Carmen começou a estudar. Estudou muito e procurou pesquisadores e consultores que eram referência em manejo racional (técnica de manejo que considera o bem-estar do animal).

Depois de muito esforço, dedicação e trabalho, dela e de sua equipe, conseguiu implementar essa forma de manejo em sua fazenda:

  • Incorporou a técnica de estimulação tátil: massagens feitas nos bezerros recém-nascidos, simulando as lambidas de sua mãe;
  • Plantou árvores no curral (técnica de sombreamento), para que as vacas não ficassem no sol o dia todo;
  • Substituiu a marcação a fogo na face do animal (com o ferro em brasa) por brincos nas orelhas;
  • A desmama abrupta foi substituída pela desmama lado a lado, que consistia em fazer essa separação de forma gradual.
  • Diversas outras práticas, como a contenção correta do bezerro, sem machucá-lo, foram implementadas com muito sucesso!

Eu poderia terminar a história por aqui. Mas não… O propósito da Carmen iria muito além das porteiras da sua fazenda.

Ela precisava contar pro mundo a sua descoberta de que era sim possível juntar o bem-estar animal e uma produção eficiente na mesma equação.

Mais do que isso! Uma coisa levava à outra!

Mas por que o manejo racional era uma prática tão pouco conhecida entre os produtores e vaqueiros?

Porque faltavam HISTÓRIAS!

Essas pessoas teriam que escutar histórias reais e palpáveis. Histórias de sucesso de fazendeiros que implementaram esse manejo.

E foi o que Carmen fez.

Ela resolveu sair Brasil afora e contar a sua história, mas para isso precisaria criar o seu próprio storytelling.

Foi aí que a história da Carmen se cruzou com a da La Gracia. Ela precisava de ajuda para criar o storytelling da sua primeira palestra, onde iria falar com um público desafiador: produtores e vaqueiros de outras fazendas.

Ela estava muito animada e com várias ideias para vencer agora o desafio da comunicação.

Desse modo, fizemos muitas perguntas e entre elas, uma em especial:

“Você já sabe muito bem o que você quer contar. Mas o que o seu público realmente quer saber?”

Dessa pergunta, veio outra, daquelas de fazer acender luzinhas (se não um holofote) sobre a cabeça:

“Mais do que isso, o que você quer que seu público faça após ouvir a sua palestra?”

Parece básico. Mas a maioria das pessoas foca mais no que quer dizer do que o que seu público quer saber. Só que quando não consideramos as dores do outro, não criamos conexão.

Inicialmente, a fim de sensibilizar a sua plateia e gerar interesse, Carmen pensou em começar sua palestra mostrando imagens fortes de vacas machucadas.

Com isso, todos se abririam para conhecer e implantar as técnicas do manejo racional em suas fazendas.

Seria mesmo essa a melhor forma de criar interesse?

Sendo um público que convive e pratica o manejo tradicional há tantos anos, não seriam essas imagens muito comuns para eles?

Afinal, eles estavam na palestra com o intuito de receber novas informações que fossem úteis para melhorar a qualidade e quantidade da sua produção.

Estavam em busca de crescimento e lucratividade, o que todo negócio busca. 

O propósito principal da Carmen não era simplesmente melhorar a lucratividade desses fazendeiros, e sim melhorar a qualidade de vida desses animais de produção.

Mas essa é a história que ELA quer contar.

Era necessária uma estratégia para que as necessidades dela e as do seu público se encontrassem. 

Foi aí que tivemos a ideia de focar nos benefícios que a prática do manejo racional traziam para o negócio desses produtores. Os benefícios realmente eram muitos e aqui vou citar dois principais:

  • Com a redução do nível de estresse dos animais desde o nascimento, o manejo se torna infinitamente mais fácil, já que os animais não são violentos. Isso facilita o dia a dia de trabalho da equipe e diminui os acidentes, tanto com os animais, quanto com os trabalhadores. Não preciso nem dizer como afeta positivamente a eficiência da produção e a qualidade do produto, não é? Sem contar o tanto de mortes de vacas evitadas, o que evita também um grande déficit financeiro.
  • Adotar os brincos de identificação no lugar da marcação a fogo, não só acaba com algo que é uma tortura para as vacas, como previne possíveis inflamações na pele do animal, evitando também custos com remédios para tratamentos ou possíveis complicações mais sérias.

Para comprovar todos esses benefícios, os estudos e dados também são importantes.

Um exemplo são os estudos dos resultados da técnica de sombreamento, que a Carmen citou em uma palestra que fez para o TED Talks, no ano passado:

“A Embrapa realizou uma pesquisa no ano de 2020, fazendo uma comparação entre a produtividade e o conforto térmico, e o resultado foi: os animais que tiveram acesso à sombra, produziram 22% a mais de leite e com maior qualidade. As vacas que tiveram acesso à sombra produziram 4 vezes mais embriões, do que aquelas que pastejaram no mesmo período debaixo do sol”.

Além de tudo isso, a preocupação dos consumidores com a origem dos seus alimentos, vem aumentando a cada dia, além da pauta do bem-estar animal de uma forma geral.

Portanto, é importante que esses produtores se atualizem das necessidades dos seus próprios consumidores.

Com argumentos como esses, já podemos imaginar que a palestra foi um sucesso e marcou o início dessa jornada linda.

Hoje, Carmen é líder da pecuária sustentável e da disseminação da prática do bem-estar animal.

Mas meu texto não para por aqui. Eu fiquei de explicar pra vocês o porquê me identifiquei tanto com a história da Carmen.

Conforme comentei anteriormente, nossas histórias se cruzaram em 2015, quando ela nos procurou. Já se passaram 9 anos. Quanta coisa pode mudar em 9 anos, não é?

O primeiro ponto de identificação é que eu, junto com a La Gracia, evoluí muito de 2015 pra cá. A cultura da La Gracia sempre foi TRANSFORMAÇÃO e estamos constantemente aprendendo e mudando processos, métodos e percepções.

A vida é isso e é isso que nós ensinamos em nossos cursos hoje em dia.

Uma das transformações mais lindas que nós fizemos em nosso curso, foi a de trazer o item mais importante de todos, para se criar um storytelling de sucesso. A EMOÇÃO!

Sempre citamos nas aulas e também em nossos conteúdos que postamos por aqui, a descoberta do neurologista português Antônio Damásio.

Depois de muitos anos de pesquisa, ele conseguiu comprovar que o ser humano primeiro sente e depois racionaliza.

Qualquer tipo de comunicação, para qualquer pessoa, primeiro provoca um sentimento. Hoje esse é o nosso principal foco em tudo que fazemos e ensinamos por aqui. FAZER SENTIR. 

Quando resolvi escrever sobre a Carmen, a primeira coisa que eu fiz, como sempre faço antes de escrever meus artigos, foi pesquisar.

Imagem divulgação do documentário “Quando ouvi a voz da terra”.

Percebi que não foi só a La Gracia que se transformou nesses últimos 9 anos. Encontrei a Carmen nas redes sociais (aliás ela está bombando como influenciadora), e me deparei com um documentário chamado Quando Ouvi a Voz da Terra, que ela lançou em 2022.Nesse documentário, ela não só conta a sua história, como também viaja visitando fazendas do Mato Grosso e Paraná, para também contar as histórias de outros produtores que implementaram o manejo racional. 

Eu nunca imaginei que iria literalmente chorar assistindo um documentário sobre um setor que sou totalmente leiga, mas eu, como uma mera consumidora, me CONECTEI, me interessei e aprendi demais com tudo que estava vendo ali.

Também não foi só a La Gracia que colocou a emoção como cerne de toda a sua comunicação.

A primeira fala da Carmen que me emocionou e me fez refletir sobre a nossa história do passado e de hoje, foi essa daqui:

“Além da transformação e educação, tem a história do RESPEITO e do AMOR. No começo eu não queria falar desse aspecto. Eu sempre dava um ar mais técnico nas palestras que eu fazia, porque eu queria ser convincente, colocando apenas números. Hoje eu quero mostrar a relação dos homens e animais, e mostrar como tudo isso está conectado. O vaqueiro deixa de fazer o manejo de forma automática e entra em CONEXÃO de fato”.

De 2015 pra cá, nós da La Gracia mudamos o nosso nome.

Antes era La Gracia Design, pois iniciamos como uma empresa que criava o roteiro e o visual de apresentações no Power Point.

Hoje nós somos a La Gracia Humaniza, pois o nosso propósito com os nossos cursos, mentorias, conteúdos e palestras, é humanizar as comunicações através do SENTIR.

A Carmen diz que: “não se trata de humanizar os animais…” (afinal os animais não são humanos, são animais) “…e sim de HUMANIZAR os HUMANOS” (como a própria palavra diz).

Já deu pra começar a entender o porquê da minha identificação? 

Outro ponto que temos em comum, e esse já tínhamos desde 2015, é a importância que a Carmen dá para as HISTÓRIAS.

Em um certo momento da palestra que ela fez no TED em 2023, ela diz:

“me dediquei desde os 22 anos pra que as histórias presentes nas nossas refeições, nos nossos pratos típicos e na nossa culinária, falem sobre respeito, responsabilidade, produção sustentável e bem estar animal…O campo tá muito mais presente no nosso dia a dia do que a gente imagina, mesmo sem a gente nunca ter pisado em um”.

Contar histórias é sem dúvida a melhor forma de se conectar com qualquer público. Qualquer um mesmo! Até aquele público mais técnico. A diferença só está na história que você vai contar e também na forma de contar. Mas FUNCIONA! Vai por mim!

Transformação, humanização, emoção e histórias são algumas das palavras que nossas jornadas têm em comum, mas ainda tem mais duas palavrinhas superimportantes:

SENTIDO e EMPATIA, que nesse caso encontrei na fala de um dos produtores que a Carmen visita no documentário, o Ricardo Sechis, do Recanto Vó Cidinha (MT).

Ele foi outra pessoa que me comoveu bastante, justamente pela emoção com que ele fala do seu propósito na fazenda.

Quando questionado por Carmen, do porquê resolveu mudar, sua resposta foi a seguinte:

“Porque você vai se colocando no lugar do outro. A melhor referência que você tem de buscar cuidados, é se colocar no lugar do outro e, dentro dessa maneira de pensar, você vai vendo qual a melhor condição que você pode dar para aquele outro ser, porque ele precisa desse conforto, dessa subjetividade. Eu quero ter essa competência de dar o melhor status pra ele, porque aquilo que ele vai dar pra mim é o melhor que ele pode dar. O valor não tangível também está no cuidado”. Em seguida, Carmen complementa “é o ciclo do ganha, ganha. É uma energia que circula”. 

Está aí a empatia, que é um item essencial em qualquer comunicação humanizada e principalmente na criação de um bom storytelling. 

Em um outro momento, Ricardo diz uma frase que me fez pausar o documentário e refletir por alguns instantes:

“O conforto é o sentido que nós temos num lugar. Com os animais é a mesma coisa”.

Eu vou repetir pra ficar gravado:

“O conforto é o SENTIDO que nós temos em um lugar.”

Se quiser pausar a leitura por alguns instantes, para refletir também, fique à vontade!

No caso da fala do Ricardo, ele realmente estava citando o conforto em um lugar físico, dizendo que o lugar em que estamos, seja ele um casebre ou um palacete, se fizer sentido pra gente, aquele lugar é confortável.

Mas o que é “fazer sentido”?

Quando algo faz sentido para você, qual é a sensação?

É confortável, não é?

Eu diria que traz um certo alívio.

Sentido é quando a gente se reconhece naquilo, seja o que for esse “aquilo”, um lugar, uma mensagem, um ensinamento, um direcionamento.

Quando vemos sentido em algo, é quando esse algo entra em concordância com o que acreditamos. Somos CONVENCIDOS de que aquele algo se relaciona de alguma forma com a nossa realidade.

Sabe qual o nome da nossa metodologia própria de ensino? Comunicação que Faz Sentido. Não preciso dizer mais nada, não é?

Então, para finalizar, como estamos aqui sempre aprendendo e mudando, hoje eu faria alguns ajustes no storytelling que criamos com a Carmen em 2015.

Eu vou manter aquelas duas perguntas iniciais:

  1. O que o seu público quer saber?
  2. O que você quer que o seu público faça após a sua palestra

Vamos seguir mantendo o foco nas necessidades do seu público, afinal é essencial se colocar no lugar do outro, como o próprio Ricardo ressaltou. Não existe conexão sem empatia.

Vamos também manter os dados como argumentação. Isso também é muito importante para fortalecer a nossa mensagem, entregando credibilidade.

Pensando aqui, talvez agora eu perguntasse de novo para a Carmen: quem é esse público com quem ela realmente quer se conectar.

Talvez hoje ela esteja focando a sua energia em produtores que, além do crescimento das suas produções e lucros, enxerguem também a importância de se trabalhar com AMOR e com RESPEITO.

Por isso a mudança que eu faria no storytelling que criamos lá atrás com a Carmen é, dessa vez, ter como o elemento principal dessa história, a emoção.

Nós temos e vamos usar várias técnicas de conexão com seu público, mas a principal delas sempre será através dessa poderosa ferramenta que é a de SENTIR e FAZER SENTIR.

E você, como quer seguir a partir de agora na sua comunicação?

Com emoção ou sem emoção? Se a sua resposta for a primeira opção, eu te convido para um encontro gratuito e online, com a Joyce Baena, sócia fundadora da La Gracia e criadora do método CFS (Comunicação Que Faz Sentido).

O encontro ao vivo será no dia 29 de agosto, das 15h às 16h30.

Chamamos esse encontro de Quentinha, pois iremos te nutrir com dicas quentinhas e saborosas para você criar um storytelling humanizado e evitar indigestão ao comunicar.

CLIQUE AQUI PARA CONHECER MAIS SOBRE A SOLUÇÃO POR TRÁS DESSA HISTÓRIA E ACESSE A DEGUSTAÇÃO:

Vamos juntos e conectados?


Quer saber como tudo isso pode fazer sentido na sua realidade?

Humanize as
apresentações, as
relações e o aprendizado
na sua empresa.

Fale com a gente

Veja também

JOY E HERON: compreensão além das palavras

Quando você se abre para escutar o outro, você estabelece uma conexão mútua e automaticamente recebe essa escuta de volta.

Ler mais

DA PECUÁRIA, UMA MENSAGEM DE BEM-ESTAR

Descubra como um bom storytelling pode transformar o impacto da sua mensagem e gerar conexão com o público, trazendo identificação e emoção.

Ler mais

A compreensão tem que ser sistêmica

A transformação à partir da visão sistêmica ao comunicar! Descubra como Maurício, da área regulatória, ganhou relevância e deixou de ser o cara que emperrava tudo.

Ler mais

A BATALHA DAS PERSPECTIVAS NA COMUNICAÇÃO

A ação surge da compreensão. E está no encontro de perspectivas, a chave para conectar e engajar seu público de forma assertiva e eficaz.

Ler mais

NÚMEROS CONTAM HISTÓRIAS?

Números, por si só, não dizem nada! Nós que damos sentido a eles, ao darmos espaço para o público fazer parte da narrativa e, assim, se conectar e se engajar.

Ler mais