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Atenção! Algo cada vez mais raro…

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Você já parou para pensar quantos estímulos você recebe no seu dia a dia a partir do momento em que acorda? Eu, já. Quero dizer, acho que todos já fizeram isso em algum momento, mas resolvi fazer algumas pesquisas rápidas sobre o tema, sem me aprofundar muito, na internet mesmo, apenas para confirmar o que […]

Você já parou para pensar quantos estímulos você recebe no seu dia a dia a partir do momento em que acorda? Eu, já. Quero dizer, acho que todos já fizeram isso em algum momento, mas resolvi fazer algumas pesquisas rápidas sobre o tema, sem me aprofundar muito, na internet mesmo, apenas para confirmar o que eu já acreditava: somos incapazes de absorver o volume monstruoso de informações que chega até nós! Para se ter noção do tamanho do problema, uma matéria da revista Super Interessante publicou que “uma edição de domingo do jornal The New York Times tem cerca de 12 milhões de palavras e contém mais informação do que aquela que um cidadão do século 17 recebia ao longo de toda a vida. […] Com esse ritmo, especialistas calculam que produzimos mais informação na última década do que nos 5 mil anos anteriores. E enquanto somos massacrados por tudo isso, nossa capacidade de atenção continua limitada, conforme observou o psicólogo e professor Herbert Simon.

E quando a gente pensa em apresentações, isso se torna uma grande ameaça à eficácia da mensagem que queremos passar. Segundo um artigo de Gerhard Roth, pesquisador-chefe da Universidade de Bremen, na Alemanha, “fatos que não chamam nossa atenção praticamente inexistem para nós, mesmo que influenciem nossas percepções, sensações ou reações. A atenção, no sentido da concentração, aguça os estados atuais da consciência. Quanto mais nos concentramos em um único fato, mais os outros fatos se distanciam de nossa consciência”. O vídeo abaixo pode confirmar isso. Nele, a proposta é que você conte o número de passes realizados pelo time de branco. Topa o desafio? Não leia o resto do texto antes de terminar de assistir ao filme.

Ou seja, só prestamos atenção naquilo que realmente nos interessa. Se o sujeito está sentado em uma cadeira para ouvir você falar, mas a mensagem que você traz não o atrai de maneira alguma, é grande a chance dele se distrair com outros estímulos, como o smart-phone avisando dos e-mails que não param de chegar, o colega dormindo de boca aberta logo ao lado, a moça bonita da fileira de cima ou, até mesmo, os problemas que ele ainda tem que resolver antes de ir para casa e que não saem da cabeça dele. Daí a importância de algumas dicas e conselhos que a gente costuma falar por aqui ou em nosso curso e aplicar no dia a dia do nosso trabalho:

  • Aproxime o conteúdo do seu público, lembre-se que a mensagem principal de sua apresentação deve ser voltada para ele, não para você.
  • Seja simples. Quanto mais fácil sua mensagem puder ser absorvida, menos você exige do público e mais ele compreende daquilo que você está ali para passar.
  • Vá direto ao ponto. Não faça o público esperar, quanto mais claro e objetivo você for, melhores suas chances do público te acompanhar até o final.

Essas são algumas das maneiras de tornar esta luta por atenção um pouco mais justa. E como ela será cada vez mais dura, já que vivemos em plena era da informação, é melhor começar a colocá-las em prática o quanto antes.

E você, ficou comigo até o final?

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