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Não é raro “emprestarmos” ideias de outros meios, principalmente do cinema, na hora de criar apresentações. Da sétima arte vem dicas preciosas sobre como contar histórias e emocionar o público (veja esse ótimo TED com o roteirista de Wall-E e Toy Story), referências visuais (já conferiram o post “Bonita ou Inteligente”, aqui no Q Pasa?) […]

Não é raro “emprestarmos” ideias de outros meios, principalmente do cinema, na hora de criar apresentações. Da sétima arte vem dicas preciosas sobre como contar histórias e emocionar o público (veja esse ótimo TED com o roteirista de Wall-E e Toy Story), referências visuais (já conferiram o post “Bonita ou Inteligente”, aqui no Q Pasa?) e até mesmo ensinamentos sobre como se tornar um orador melhor (já assistiu ao “Discurso do Rei”?).

Recentemente, Garr Reynolds (um dos principais “gurus” de apresentação do mundo), fez um post em seu site sobre os storyboards. Vou compartilhar algumas das ideias centrais do texto dele, mas caso você queira ver o post original (em inglês), é só clicar aqui.

“Aqui não escrevemos nossas histórias, nós as desenhamos.”
— Walt Disney

Ferramenta muito utilizada no cinema e difundida pelos estúdios Disney em meados de1930, o storyboard é uma maneira mais simples de “contar a história” antes de entrar de cabeça na produção do filme. Assista aos vídeos abaixo para entender melhor, caso você nunca tenha ouvido falar sobre isso.

Transferindo alguns dos conceitos para o mundo corporativo, as vantagens são muitas, principalmente para quem está desenvolvendo a apresentação em grupo. É uma maneira fácil e rápida de checar se algumas das suas ideias vão realmente funcionar na prática. Além disso, facilita a colaboração, pois é possível colar o storyboard sobre uma parede ou mural e permitir que todos tenham uma visão geral do projeto e do fluxo de informações. Caso novas ideias surjam, elas podem ser testadas e discutidas ali mesmo.

Existem algumas outras possibilidades. Aqui na La Gracia, por exemplo, utilizamos o storyboard para:

– deixar alguma ideia ou conceito mais claro na hora de apresentar o roteiro para um cliente
– o roteirista explicar ao designer como imaginou determinado slide
– no caso dos PPT’s Vídeos, planejar todo o projeto antes de começar a montagem da animação

Antes que alguém diga “ah, mas não sei desenhar!”, calma, você não está só nessa aflição. Por mais que nosso pensamento aconteça de modo “visual”, e não através de palavras, a grande maioria das pessoas está desacostumada a passá-los assim para o papel. Isso é algo que a gente sente em nossos cursos, principalmente nas aulas de conceito onde as pessoas exercitam bastante esse processo.

O começo é sempre mais difícil e leva um tempo para as ideias começarem a fluir, mas a boa notícia é que você não precisa ser um bom desenhista ou um Walt Disney para fazer storyboards, eles podem ser rudimentares ou mesmo feito com figuras do próprio PowerPoint. Você só precisa que eles passem a ideia do slide. Veja alguns exemplos abaixo.

story1

story2

Note que existem diferenças no que foi pensado com relação ao resultado final. Isso é normal na hora de passar pro computador. O importante é que a essência está lá, é a mesma ideia.

E aí, que tal começar a desenhar suas apresentações? Depois volte aqui e nos conte como foi a experiência!

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