Finalmente, Ana vai realizar o sonho de levar a Carol pra Disney! Será a primeira viagem internacional das duas e hoje é o grande dia de visitarem a agência de turismo, onde irão decidir os pacotes de passeios.
Era tudo muito novo para elas, pois nem inglês sabiam falar, o que provocava em Ana aquele arrepio do fundo do estômago, quando pensava:
Ana sabia que teria um dia desafiador pela frente, pois tinha um trabalho exaustivo em uma agência de publicidade, que disponibilizava apenas 30 minutos de almoço. Esse era o tempo que a Ana tinha para visitar a agência de turismo.
Ah o almoço? Bobagem! Ela estava acostumada a comer qualquer salgado no caminho.
Era por volta de 6h30, quando Ana engoliu o resto do café e apressou a Carol a entrar logo no carro, para levá-la na escola antes do trabalho. Qualquer minuto extra contava.
Chegando no trabalho, como de costume, Ana se deparou com uma pilha de tarefas acumuladas para cumprir. Acumuladas, não porque não era focada, e sim porque ela era uma só. Aliás, foco era uma coisa que não faltava em uma mãe solo de 29 anos, hoje em especial, pois estava decidida a tirar os seus 30 minutos de almoço, que geralmente usava trabalhando mesmo.
O relógio apontava 12h, quando Ana foi buscar a Carol, que normalmente voltava com a mãe de um colega de sala e passava as tardes na casa de sua avó enquanto a mãe trabalhava.
Chegando na agência de viagens, Ana já notou a fachada de vidro lotada de anúncios de passeios, viagens, promoções e pacotes variados. Mal dava para ver o interior da loja, com tanto adesivo de propaganda colado nas paredes.
Na hora, Ana pensou nas inúmeras opções de passeios que teria que escolher e que, por falta de tempo, não conseguiu pesquisar. Logo bateu aquela ansiedade que lhe era tanto familiar.
“Eu deveria ter planejado melhor” pensou.
Você já desejou algo por muito tempo, que quando chegou a hora de realizar, esperou que tudo fosse absolutamente perfeito?
Para Ana foi exatamente assim. Eram tantos detalhes para resolver, como passaporte, visto, compra de dólares, que acabou não tendo tempo de pesquisar a parte mais importante. A diversão!
O que a tranquilizou foi justamente pensar que ela estava no lugar certo para receber essa ajuda.
Ao entrarem na sala, imediatamente já foram recebidas por uma moça extremamente simpática e sorridente, que logo as acomodou nas duas cadeiras em frente a sua mesa grande e organizada, repleta de panfletos empilhados nos cantos laterais.
A moça ofereceu café e água e Ana aceitou o café, pois mal tinha conseguido dormir durante a noite. A Carol também queria café, mas foi proibida porque era muito nova. Ficou com a água.
Ana já foi logo contando de sua necessidade de definir o cronograma de passeios perfeito para uma viagem inesquecível para a Carol e num piscar de olhos aquela mesa, que antes estava organizada, estava repleta de panfletos abertos por todos os lados.
Enquanto a moça simpática falava e falava sem parar sobre a infinidade de opções que elas poderiam escolher. A cabeça de Ana ficou igual àquela mesa em sua frente. Uma bagunça!
Se antes ela estava com medo, agora estava apavorava! Do seu lado, Carol já estava jogando o joguinho do celular que pegou da bolsa da mãe, que já não conseguia raciocinar com tanta informação por minuto saindo da boca da moça simpática, que provavelmente seriam esquecidas depois que passassem por aquela porta de vidro adesivada.
Ana aflita e sem dizer uma palavra, olhou para o relógio e viu que estava ficando sem tempo. A moça falante notou sua aflição e parou imediatamente de falar.
O silêncio fez Carol tirar os olhos da tela e voltá-los novamente para a moça que agora expressava um semblante frustrado, mas principalmente pensativo. A moça pensativa ainda em silêncio, respirou fundo, esboçou um sorriso acolhedor para a Ana e em seguida se voltou para a Carol e perguntou:
“Se você pudesse escolher um dia perfeito, que você poderia fazer tudo o que quisesse, como seria esse dia?”
A imaginação de Carol começou a rolar solta, enquanto a moça divertida fazia anotações em seu caderno. Carol narrava um dia cheio de brincadeiras, montanhas russas, animais, música, piscina e doces.
Em alguns momentos a moça divertida a interrompia para fazer perguntas que a ajudavam a conhecer mais sobre a Carol, que era fascinada em princesas e odiava levar sustos.
A moça acolhedora fechou o caderno, olhou com segurança para Ana e disse:
“Fique tranquila! Aqui eu tenho todas as informações que eu preciso e te envio ainda hoje por e-mail, um planejamento de passeios ideal para a viagem especial da Carol e qualquer dúvida, você pode me ligar, podemos fazer assim?”
Ana respirou a aliviada e, com um sorriso, acenou que sim. A satisfação estava no rosto das três. Da Carol por ser escutada, da Ana por ser compreendida e da moça inteligente, por saber que as vezes precisamos mudar a rota.
Durante quase toda a história, você notou que pôde sentir as emoções da Ana e posteriormente da Carol e da atendente? Isso foi intencional para te mostrar que estamos constantemente carregados por emoções que se transformam a todo momento.
O premiado neurologista português, Antônio Damásio, provou em sua pesquisa que “os seres humanos são máquinas de sentimentos que pensam e não máquinas racionais que se emocionam”.
Ao nos conectarmos com as emoções do outro, abrimos um caminho direto entre o que eu quero dizer e o outro quer saber. Entre a dor do outro e como eu posso solucionar.
Antes de criar qualquer roteiro de qualquer tipo de comunicação, seja ela uma reunião, apresentação, alinhamento de expectativas com a sua equipe ou até mesmo uma conversa difícil com alguém da sua família, pense nisso.
Em nosso Workshop de Roteiro e Storytelling, percorremos esse caminho. Nosso objetivo não é te entupir de mais ferramentas ou “passo a passo” de como você deve se comunicar. Vamos te ensinar como realmente se conectar, para que as trocas e as transformações reais aconteçam.
Vamos juntos?
Como seria se seus Líderes soubessem construir narrativas inspiradoras nas reuniões ou apresentações que conduzem?
Como você se sente quando participa de um discurso tão envolvente que você esquece onde está naquele momento?
Qual a sensação de sair de uma reunião onde tudo foi dito de forma tão clara e eficiente, que você sabe o que fazer na sequência?
Não é aprendendo mais ferramentas ou se entupindo de mais conteúdos que você vai tornar esses cenários reais.
Com o Workshop de Roteiro e Storytelling da La Gracia, de um jeito simples e intuitivo, vamos TRANSFORMAR IDEIAS, DISCURSOS E PROJETOS TRAZIDOS PELOS PARTICIPANTES, em tempo real.
Pensando na construção de narrativas e discursos, seus colaboradores e líderes passarão a:
- Planejar e organizar ideias com mais clareza e assertividade antes de expor.
- Deixar claras suas intenções e o que deseja do outro.
- Saber o que e como destacar informações relevantes para ser mais assertivo.
- Entender quais as partes que compõem um bom roteiro e sempre adequar ao público e situação.
- Usar melhor comparativos, casos, exemplos mais palpáveis e que fazem sentido para o outro.
Para gerar essa transformação nas empresas, a La Gracia cria um espaço seguro para o diálogo e coloca cada indivíduo como agente da sua própria transformação.
Nosso propósito vai além do conteúdo.
Por meio de uma metodologia já consolidada, discussão de casos reais e dinâmicas colaborativas, provocamos líderes e colaboradores a encontrarem novas formas de se comunicarem, a partir de suas próprias realidades. Como resultado, eles desenvolvem habilidades para construir:
- AMBIENTES de CONFIANÇA, promovendo relações mais empáticas e saudáveis entre si.
- APRESENTAÇÕES e REUNIÕES mais CLARAS e ASSERTIVAS, que fortaleçam o interesse, a compreensão e o foco nas ações.
QUER EXPERIMENTAR?
Acesse nosso menu degustação aqui!

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