Promover experiência é a constante resposta, presente nos 12 anos em que venho experimetando as várias formas de ensinar. Cada vez mais, vou me tornando uma defensora das metodologias que colocam o aluno como centro do aprendizado.
O contrário disso é o que o educador Paulo Freire chamava de Educação Bancária: aquele tipo de educação que coloca o professor como detentor do conhecimento e o aluno como uma página em branco, que precisa ser preenchida.
Já dentro da barriga de nossas mães já estamos aprendendo. E ao nascer, somos tomados por uma infinidade de estímulos que nos fazem aprender mais e mais, todos os dias. Mas por mais que tentem nos explicar como andar, como servir o suco no copo, como andar da bicicleta, como comunicar ou o que quer que seja, repetidamente, a gente só aprende, de fato, depois que cai, que derruba, que desequilibra, que arrisca, que experimenta.
Já parou pra pensar que é assim com tudo? Não aprendemos ouvindo frases, conselhos ou dicas. Aprendemos quando vivemos uma experiência.
Mas por que então que, em pleno 2022, continuamos insistindo em ensinar, entupindo as pessoas de conteúdo?
Será que é mais fácil?
Ou será que, apesar da teoria ser muito bonita, a gente não aprendeu a fazer de outro jeito?
Porque, você há de convir que nossas escolas e universidades ainda tem muito de: engole aí o contéudo, copia, anota, estuda e prova que você decorou!
De verdade, se você me perguntar o que aprendi na escola, eu esqueci uns 90%. E a explicação é simples. Nada daquelas informações eu uso na minha realidade.
Essa é justamente a grande diferença entre aprender por conteúdo e por experiência.
Qual o caminho que as pessoas adotam ao expor conteúdo?
O foco está em expor o final da experiência:
descrição, conceito, opinião, solução, conclusão etc.
Em geral, conteúdo costuma ser intenso, tenso, frio, fragmentado e distante da realidade. O aluno se sente à parte, não reage, não precisa pensar.
O conteúdo entra e sai da mesma forma que entrou, não gera ação por parte do aluno.
Qual o caminho para promover uma experiência?
Você parte do processo, da história que gerou a solução, dos desafios enfrentados no caminho.
E quem dá o final? O próprio aluno.
A experiência propõe questionamentos, comparações, histórias, analogias, metáforas e dinâmicas que fazem o aluno receber, sentir, refletir, compreender, reorganizar e agir, encontrando novas percepções sobre algo que já existe.
Experienciar é promover uma reflexão sobre um assunto, ajudando o aluno a adequar o que está vendo à própria realidade.
É criar uma relação entre o que o aluno conhece e o que há de novo. Nesse tipo de aprendizado, o aluno se sente parte, se identifica, reage e sabe como agir.
Por que tanta gente tem medo de ensinar usando experiência?
Depois de muito pensar sobre isso, percebo que o grande medo está em perder o controle sobre o resultado.
Mas é só a minha opinião portanto, te devo uma explicação.
Pensa comigo: ao expor um conteúdo onde dou a solução final, eu posso aplicar uma prova exigindo que o aluno diga “exatamente” o que eu ensinei.
É mais fácil provar que ele aprendeu?
Não necessariamente, porque isso não faz pensar e sim, decorar a resposta certa. Só que da mesma forma que a pessoa decora e responde, ela esquece e parte para a próxima questão.
Na experiência, não existe uma resposta certa e sim, um ponto de vista e uma solução que nem sempre é exata (a não ser que estejamos falando de ciências exatas).
Na experiência, as respostas dos alunos serão sempre uma junção do assunto novo com o que eles já sabem. Entram aqui vivências, crenças e conhecimentos adquiridos ao longo de uma vida inteira. Nesse caso, as respostas serão vivas e ricas de interpretação e reflexão.
Na experiência quem ensina também precisa receber, sentir, refletir, compreender, reorganizar e agir.
Mas o que sua empresa pode ganhar promovendo experiências?
Autonomia, protagonismo, engajamento, curiosidade, pensamento crítico, criatividade, inovação, estratégia, ação etc. Ou seja, todas essas coisas incríveis que toda empresa deseja dos seus colaboradores.
Pra finalizar, deixo aqui uma provocação para você: você ensina suas pessoas expondo conteúdo ou promovendo experiências?
O que a La Gracia
pode fazer junto com você?
Há 12 anos, a gente vem promovendo experiências pra gerar comunicação significativa e conectar pessoas, de 3 formas:
Apresentações humanizadas
Ensinamos roteiro, design e performance com uma metodologia já experimentada e testada por mais de 20 mil pessoas.
Soluções para humanizar apresentações
Aprendizado humanizado
Fazemos mentorias práticas que transformam, em tempo real, os treinamentos dos seus multiplicadores em experiências de aprendizado significativa.
Soluções para humanizar aprendizado
Relações humanizadas
Criamos ambientes de confiança para que seus próprios colaboradores aprendam conversando entre si, tendo como base temas como propósito, vulnerabilidade, empatia, escuta, experiência e ludicidade.
Soluções para humanizar relações
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