O que é preciso para criar um ambiente de confiança?
Quando não existe confiança, as pessoas não dizem o que pensam. Quando não dizem o que pensam, não há conflitos nem opiniões diferentes. Sem conflito, não há evolução, nem inovação, nem autenticidade. As pessoas somente se calam e fazem o que é mandado. Sem autenticidade não existe engajamento ou comprometimento. Sem comprometimento, os resultados não acontecem. E se fizer o caminho contrário você também irá encontrar sentido.
Esse é um ciclo vicioso que vem acontecendo na sociedade há muito tempo. E até fez sentido numa sociedade de comando-controle.
Nesse modelo só fazer sem emitir opinião funcionava bem, porque o objetivo era a linha de produção, era robotizar os processos. Mas agora, quando as máquinas assumem tudo o que pode ser repetido, replicado e padronizado, qual passa a ser o papel dos humanos?
Muitas empresas gastam rios de dinheiro em promover treinamentos padronizados, que colocam as pessoas num mesmo padrão. E muitas ainda tem medo de colocar seus colaboradores para conversar entre si. Mas é fato que o grande aprendizado está neles, porque são “ELES/ELAS” que estão em contato com os desafios do negócio diariamente.
“Eu não tinha ideia de quanta gente boa eu tenho aqui na empresa. E menos ideia ainda do quanto eles mesmos tinham as soluções para os nossos problemas”.
Essa frase foi dita por uma diretora de RH da ALD, empresa do mercado de logística automotiva, após fazermos um workshop onde colocamos as pessoas para pensarem em soluções dos problemas que elas mesmas vinham reclamando.
A gente já vem mapeando o quanto colocar as pessoas para conversar, tem trazido resultados significativos.
“Eu senti que aqui foi um lugar pra expor o que a gente sente num ambiente seguro. Porque a gente sempre pensa, não vou falar da minha fraqueza, não vou me expor. E é o contrário. O que cria um ambiente seguro é a gente entender que tá todo mundo passando pela mesma coisa. Mas pra isso eu preciso me escutar e escutar o outro. Só assim a gente pode se ajudar.” – Líder da Porto Seguro
Essas conversas ganharam força durante a pandemia, quando clientes começaram a me ligar dizendo:
“Minhas pessoas estão ficando doentes e não estão contando pra ninguém. Eu só descubro quando a coisa já desandou.”
Dessa demanda maior, nasceu o projeto Bamboo. E você deve estar se perguntando: por que esse nome?
Ser BAMBOO é invadir a terra com suas raízes e torná-las tão fortes que, mesmo diante das piores tempestades, você balança de um lado, do outro, às vezes até encosta no chão, mas não quebra. Ser Bamboo é ser flexível e aceitar quem você é, pensando também que a gente sempre depende dos outros para ser feliz.
Começamos a promover dinâmicas de troca sobre habilidades necessárias para se criar ambientes de segurança emocional: vulnerabilidade, propósito, adaptação, subjetividade, empatia, escuta, experiência, flexibilidade e ludicidade, de um jeito leve e divertido.
Estamos cansados de treinamentos, cansados de conteúdo. Nós colocamos as pessoas para conversar e a partir de suas histórias, experiências, opiniões diferentes, nós construímos, juntos, novas pontos de vista. O objetivo é abrir a cabeça, e não fechar, como a maioria dos treinamentos fazem.
Não é o que o mentor diz, mas o que todos dizem que constrói a sabedoria.
Construir conhecimento é fácil, afinal, todo mundo quer comer o bolo pronto. Mas sabedoria se constrói no dia a dia, no processo de experimentação da vida. É disso que se trata o Bamboo: olhar o caminho que estamos trilhando enquanto ele acontece. Perceber o que não estamos percebendo.
Bamboo é sobre aplicar esses princípios e habilidades em histórias e situações reais, e se divertir com isso. Aliás, para nós, se divertir enquanto se aprende é fundamental. Porque nós, humanos, só rimos e nos divertimos quando estamos presentes, entregues, vulneráveis. E confiança não existe sem isso.
“Aqui eu tive como me escutar e escutar outras pessoas que trabalham comigo, e que estão vivendo as mesmas situações. Mas cada um faz de um jeito e poder ampliar essa percepção com pessoas como eu foi fantástico.” – Líder da Porto Seguro.
Por isso, unimos 4 mestres totalmente diferentes entre si.
Joyce Baena é especialista em humanização da comunicação, Edmundo Conde é especialista em efetividade do conhecimento e subjetividade nas relações, Cláudio Thebas é palhaço da escuta e da lucidicidade e Carolina Losicer é especialista em despertar o Propósito e o Potencial.
A gente realmente acredita que ser flexível e se abrir para escutar as pessoas é o caminho para salvar nossa humanidade e também, salvar as empresas que estarão presentes no futuro. Pelo menos aquelas empresas que terão pessoas.
Quer conhecer esse projeto mais de perto? Vamos tomar um café virtual :)
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