Agora é que chegou a hora considerada a mais difícil entre os designers, publicitários, advogados, médicos, administradores e qualquer ser humano que precisa escolher a fonte que será utilizada em sua apresentação.
Para chegarmos a esta resposta, devemos nos perguntar algumas outras coisas antes como: Sobre o que eu vou falar? Para quem eu vou apresentar? Vale a pena usar uma fonte mais específica, ou será melhor manter a neutralidade pra não tirar o foco de minhas imagens? O que acontece muito é escolherem a fonte pelo gosto pessoal, mas eis que surge outra dúvida: Minha apresentação não deve ter a minha cara?
( ) Sim, você é o palestrante;
( ) Not, o público sempre tem a razão;
( X ) Ela tem que ter a cara da mensagem que você quer passar.
Na hora de escolher a fonte é preciso ter certa sensibilidade, é como escolher o elenco de um filme. Há vários atores que disputariam pelo mesmo papel, mas quando se é assertivo o casamento é perfeito. Você já imaginou quem poderia representar o Rambo, se não o Sylvester Stallone? Para ilustrar um pouco melhor esse elenco, vamos conhecer alguns dos personagens.
imagens extraídas do Blog Letritas
E para quem ainda tem pouca experiência, o recomendado é escolher o personagem principal, e trabalhar com toda sua família na mesma apresentação. Família nada mais é do que as variações de uma mesma fonte como no exemplo abaixo.
font family: Arial Depois de ter definido a família, o ideal agora é padronizar as coisas. Em revistas, livros, jornais, você pode perceber facilmente que os títulos, subtítulos e textos corridos sempre seguem o mesmo padrão. É importante entender as regras para depois poder quebrá-las, ok? Então você pode começar usando as fontes bold/black para títulos e as lights/regular para textos corridos. Isso nada mais é do que trabalhar com contraste e, quanto mais experiente você vai ficando, mais composições você consegue formar. Daí que parte para o próximo nível que é contrastar com fontes diferentes.
respectivamente: Monotype Corsiva e Impact
Contraste é uma característica fundamental quando se trata de estética alinhada à funcionalidade. Imagine um slide onde todos os blocos de texto têm a mesma fonte, sem variações de qualquer natureza. Neste caso, o contraste ajudaria a criar diferenciação, ao mesmo tempo estabelecendo relações e criando hierarquias. O contraste é sempre uma grande ferramenta, principalmente no mercado de apresentações onde precisamos que as letras saltem em meio à projeção. Mas isso não é um atributo exclusivo nosso. Voltando para o exemplo do cinema, podemos ver que a Pixar já vem trabalhando com contrastes em seus personagens há um bom tempo.