
Você não faz nada direito. Tem que seguir o exemplo do seu irmão. Que burro que você é.Ou diante de um colaborador que está reclamando de algo. Está ali, sentada se esforçando para escutar o que ele está dizendo, mas lá no fundo, você fica pensando:
Homem não chora. Isso tudo é muito mimimi. Vulnerabilidade é fraqueza.
Por que eu tenho/ou já tive pensamentos racistas ou homofóbicos? Por que eu tenho medo de andar na rua e dar de frente com um morador de rua? Por que eu me irrito com as pessoas que acham que o outro partido político é melhor que o meu? Por que me irrito quando quero que algo seja feito do meu jeito e a pessoa insiste em fazer do jeito dela?E aqui podemos trazer uma outra pergunta:
Por que ao longo da vida vamos crescendo sem dedicar tempo para analisar nossas crenças de maneira profunda?Ou seja, “por que eu penso o que penso sobre isso”? Todas as vezes que me vem um sentimento de descontrole emocional diante de uma situação desconfortável, procuro olhar pra dentro e pensar:
Por que estou me sentindo assim? Qual foi o gatilho? Com qual crença isso mexeu? De onde vem essa crença? Ela nasceu de uma experiência minha ou foi algo implantado pelo sistema que vivo? Faz sentido ainda pensar assim?São perguntas que me ajudam a parar de agir no automático e me tornar mais curiosa sobre mim mesma. Outra coisa que procuro fazer é entrar mais no mundo da pessoa e entender melhor:
Porque ela pensa assim? Quem é ela? O que já viveu? Quais são as experiências que a levaram a pensar assim?E o principal: “não é contra mim”. As pessoas agem, em sua maioria, de forma inconsciente. Eu também ajo!!! Mas o ponto é: